Se o falar em línguas já é problemático, muito mais é a interpretação das línguas. Conquanto as línguas possam ser fingidas, ou explicadas como sendo línguas celestiais, as interpretações não são facilmente manejadas.
A interpretação de línguas é uma habilidade sobrenatural de entender e interpretar a mensagem, numa língua desconhecida ao intérprete, para benefício e edificação do Corpo de Cristo (1 Coríntios 14:5-19). A progressão deveria ser: Deus dá uma mensagem em línguas a fulano, o qual fala essa mensagem em um culto da igreja, mas não a entende. A sicrano é dada, então, a habilidade de entender o que fulano disse e relatá-lo à igreja.
É neste ponto que o moderno dom de línguas desaba drasticamente. Muitos estudos têm sido feitos, os quais revelam tudo, menos apoio à posição pentecostal. O falar em línguas tem sido gravado e em seguida reproduzido àqueles que afirmam possuir o dom da interpretação. Em cada experiência desse tipo, cada intérprete fez uma interpretação diferente do mesmo texto. Em um dos casos, João 3:3 foi recitado na língua alemã, enquanto o intérprete afirmou que Atos 19:2 havia sido recitado em Francês. De outra feita, o Salmo 23 foi recitado em Hebraico, mas sua interpretação nada tinha a ver como Salmo 23. Algumas vezes, a interpretação contradiz o claro ensino do Senhor. A interpretação tem sido sempre falha. (ver Handbook of Tongues, pp. 80, 95).
Em suas pesquisas, Kidahl gravou em K-7 várias pessoas falando em línguas para os intérpretes:
"Em nenhum dos casos houve semelhança nas várias interpretações... Quando confrontados com a disparidade entre as interpretações, os intérpretes disseram que Deus dá a certa pessoa uma interpretação da linguagem e a outra uma interpretação diferente" (The Psychology of Speaking in Tongues, p. 73).
Tais estudos colocam profundos sulcos nas visões mantidas pelos pentecostais e revelam as línguas o que realmente elas são - o resultado de um aprendizado (maligno) e não um dom do Espírito Santo.
#DrGaryEGilley
#JDBerean
#combataopentecostalismo
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