quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

As­sembléia de Deus são pentecostalistas mais sensa­tos?

Disseram-me vezes inumeráveis que os da As­sembléia de Deus são pentecostalistas mais sensa­tos. Que não são fanáticos como os dos demais grupos da seita. A página trasladada demonstra a saciedade que todos, sem a exclusão dos das Assem­bléias de Deus, todos se enquadram na mesma bito­la da heresia. Todos, também os das Assembléias de Deus, ensinam os mais graves absurdos e em igual ímpeto embusteiro iludem e exploram o povo ignaro sempre disposto a ser enganado.

Trata-se de UMA ASSOMBROSA CARTA DA RÚSSIA divulgada pela revista A SEARA, nº 172 de Julho de 1979, ano XXIII, páginas 10 e 11, órgão editado pela CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL, cujo diretor é o sr. Abraão de Almeida, um dos mentores destacados desse grupo pentecostalista.

A carta teve sua divulgação sob inteira res­ponsabilidade da própria revista em cuja apresen­tação se destaca a seguinte frase: "UMA MULHER, QUE ERA MEMBRO ATIVO DO PARTIDO COMUNISTA DA UNIÃO SOVIÉTICA, DESPREZAVA OS CRENTES E VIVIA NO PECADO, MORREU, FOI AO HADES E RESSUSCITOU CONVERTIDA CONTANDO SUA EXPERIÊNCIA E PREGANDO O EVANGELHO".

Transcrevo sem qualquer comentário porque o seu teor já se constitui expressivo comentário:

"Fui atéia. Desprezava a Deus e perseguia os que seguiam a Cristo. Vivia no pecado e fui mem­bro ativo do Partido Comunista.

Em 1965 tive câncer no estômago. Sofri durante três anos, mas tinha a esperança de ficar curada. Entretanto a doença progrediu sem que a Medicina pudesse dominá-la. Fiquei muito fraca, pio­rando cada vez mais. Os médicos decidiram operar-me e, no momento em que cortaram meu ventre, a morte chegou, imediatamente vi-me entre eles, ao lado do meu corpo, olhando a enfermidade. O estômago e os intestinos tinham tumores cancerosos. E eu pensava: "Por que somos duas? Estou em pé e ao mesmo tempo deitada". Neste momento o médico re­tirou os intestinos que continham um estranho lí­quido e disse: "Ela não tinha condições de viver. Era um verdadeiro milagre que estivesse viva ate hoje". Recolocaram os intestinos no lugar, costu­raram o ventre de qualquer maneira e decidiram entregar o corpo para a pratica dos estudantes de Medicina.

Levaram meu corpo para o necrotério e o co­briram com um lençol. Mais tarde vi meu irmão com meu filho André, que, chorando, dizia: "Mamãe, por que morreste? Sou tão pequeno, com que vou viver?" Eu o abraçava e beijava, porém ele não se dava conta. Depois vi que me encontrava em casa e meus familiares repartiam minhas coisas com irritação e maldizendo uns aos outros.

Observei como os demônios corriam em torno deles anotando tudo o que diziam. Em seguida con­templei espantada todas as minhas ações desde a infância. Comecei a sentir-me voando e subindo. Fiquei perplexa porque sabia que não me encontra­va num avião e que estava só. Uma força invisível me sustentava e eu subia cada vez mais alto. Quando voava entre as nuvens uma luz resplandecente me atingiu e então caí sobre um grande lençol. Ao longe vi árvores de folhas rosadas e belas casi­nhas, porem nenhuma pessoa havia ali.

Não muito longe avistei uma mulher alta, de andar suave. Ao seu lado caminhava um jovem com o rosto escondido nas mãos e chorando amargamente. Suplicava algo a ela. Pensei que era seu filho e intimamente condenei esta mulher por sua falta de misericórdia, pois ela não dava ouvidos ao jovem. Quando ela se aproximou quis perguntar-lhe onde eu estava, mas o rapaz caiu aos seus pés adorando-a, chorando e rogando por algo. Não consegui en­tender o que ela dizia a ele.

De repente eles olharam para cima e pergun­taram: "Senhor, onde a poremos?" Tremi de medo e foi aí que compreendi que estava morta e que meu corpo estava na Terra. Lembrei-me de que tinha muitos pecados e que devia prestar contas. Quando vivia na Terra não acreditava que existisse alma. Comecei a chorar com amargura e uma voz vinda do alto disse a mulher: "Deixa-a voltar à Terra, pa­ra junto de seu pai, que é caridoso. Ha muito chegou sua oração rogando que mostrasse a ela o lugar que merecia. Tirei-a da face da Terra por sua vida pecaminosa e por se colocar contra Deus. Eu a tirei sem que ela se arrependesse".

NO INFERNO - Imediatamente apareci no hades. Rodearam-me serpentes e vermes com aguilhões espetando-me o corpo. A dor era insuportável. Eu gritava em alta voz mas ninguém me acudia. Meu ali­mento eram vermes mortos e decompostos-gusanos. Com gritos perguntava: "Como posso comer estes vermes?" Mas a minha mente chegou esta frase: "gusanos serão tua cama e gusanos te cobrirão", Ts. 14:11. E uma voz me falou: "Tu nunca jejuaste". Neste momento pensei em Cristo e clamei por sua misericórdia. Ele me disse: "Tu vivias na Terra e não me reconhecias, não querias me reconhecer e eu não te reconheço aqui. Lembra-te de que matavas teus filhos antes de nascerem e aos outros dizias que eles tinham filhos como sapos e que tu os evitavas. Em lugar de fartura enviei-te doença para que te arrependesse, mas ate o fim me desprezaste. Não me reconheceste Iá, mas aqui começarás a colher o que plantaste".

Depois uma serpente começou a rodear-me e ouvi um ruído. Então vi como numa visão a igreja de nossa cidade e o pastor que sempre menosprezara. Uma voz me perguntou: "Quem é?" "Nosso pastor", respondi. "E como tu ali o chamavas de zangão?" Quando disse isto comecei a rogar-lhe: "Perdoa-me, Senhor, deixa-me voltar a Terra, pois lá deixei um filho pequeno". Então ele me disse: "Tu tens compaixão dele e Eu tenho misericórdia de todas as pessoas e desejo que se arrependam. Brevemente virei julgar a todos os que habitam na Terra". Neste instante apareceu o mesmo lenço sob meus pés e perguntei: "É aqui o Paraíso?" e uma voz respon­deu: "Para os pecadores a Terra é o Paraíso".

Apareci novamente no lugar de tormentos e foi mais terrível do que da primeira vez. Eu es­tava no meio do fogo; a volta estava muito escuro, o que me deixou assustadíssima. Os demônios vieram e diziam: "Tu chegaste até aqui, amiga. Tu nos escutaste e serviste muito bem". Estremeci, lembrando-me dos meus pecados. Dos demônios voa­vam chispas de fogo que. penetravam em meus cabelos e senti muitas dores. Ouvia-se o gemido dos pecadores; todos pálidos e magros e de olhos esbugalhados, clamando com voz terrível: "... beber... beber... água". Eles me disseram: "Tu viveste na Terra e não amavas a Deus, mas o desprezavas como nós e com fornicários andavas e nunca te arrepen­dês-te. Todo o tipo de pecados cometes-te e por is­so terás sofrimentos aqui. Porém os pecadores que li se arrependeram, recebem os estrangeiros e ajudaram os pobres, estão no Paraíso".

Eu estava cada vez mais impaciente quando uma luz surgiu e todos caíram com o rosto no chão e começaram a suplicar, não suportando o sofrimento porque não havia uma gota sequer de água. Mas uma voz contestou a todos: "Na Terra todos sabem des­te sofrimento, porém não crêem e nem sequer que­rem ouvir, e Eu não posso contrariar os mandamen­tos de meu Pai". Neste momento uma voz chegou aos meus ouvidos, dizendo: "Deixe-a voltar a Terra".

A RESSURREIÇÃO - Tudo desapareceu e voei sem rumo fixo. Não sei de que maneira apareci na cidade de Barnauli, no hospital, e depois no necroté­rio. A porta estava fechada, mas eu passei tran­qüilamente. Olhei meu corpo que estava deitado com a cabeça e os braços pendentes. Num momento entrei no corpo e senti frio. Neste mesmo instan­te trouxeram um homem morto. Ao acender a luz me viram deitada e tremendo de frio. Então todos gritaram de medo. Voltaram depois e levaram-me ao hospital. Muitos médicos e enfermeiras ficaram a me olhar, e disseram: "É preciso aquecer seu cor­po com lâmpadas". Quando fizeram isto abri os olhos e falei. Todos ficaram assombrados com mi­nha ressurreição e no outro dia já pude comer. Aos médicos eu disse: "Sentem-se e lhes contarei sobre o outro mundo, onde estive". Eles me ouvi­ram atentamente e no fim eu lhes disse que se não se arrependessem aqui na Terra seu alimento seria todo o tipo de vermes e escorpiões mortos. Fica­ram pálidos ao ouvir isto e muitos se interessa­ram pelo meu caso.

Não sentia nenhuma dor em meu corpo. Muita gente me procurou ate que a polícia teve que in­tervir. Os médicos não compreendiam como a doença tinha desaparecido. Levaram-me a mesa de operação para uma revisão e disseram: "Por que operaram uma pessoa completamente sã?". O médico que havia feito a operação ficou muito envergonhado, comen­tando: "Como pude enganar-me? Tudo estava decom­posto pela infecção e agora tudo esta limpo e a região afetada renovada como a de uma criança".

Perguntei a um deles: "Que diz deste caso?" Ele respondeu: "Nada tenho que pensar. Você renasceu do Todo Poderoso". Então respondi: "Se vocês crêem nisto, então devem renascer, deixando sua vida de pecados".

Agora tenho 47 anos. Prego a Jesus Cristo e sua próxima vinda porque Ele me disse isto. Ainda me procuram pessoas de vários lugares e a todos testifico de Cristo, aconselhando-os a se arrependerem e receberem ao Senhor como seu único e suficiente Salvador."

Impossível omitir dois ou três comentários:

Além de fantasiosa a carta é falsa. Não digo falsa apenas em sua origem. Falsa no seu conteúdo.

Começa por aí! Nem aparece o nome da autora. Menciona apenas um isolado André desacompanhado do nome de família. Falta, outrossim, referência a nomes dos médicos. Enfim, um relato destituído de qualquer base ou comprovação de sua veracidade.

O fato em si é pura ficção. E descamba para as regiões espiritistas. Aquela estória de o espírito ficar por aí a rodear e a rondar o corpo inerte...

A patacoada se restringiria ao gênero do conto e da anedota se não afetasse diretamente ensi­nos evidentes da Palavra de Deus.

As Escrituras Sagradas jamais sugerem a per­manência do espírito após a morte ao redor do corpo a espreitar as reações dos circunstantes.

E onde já se viu uma revista dita evangélica supor a possibilidade da conversão no inferno? A saída de alguém de lá?

O inferno é definitivo. Ninguém de lá pode sair. A condenação do réprobo é eterna. Impossí­vel ao condenado ''no inferno escapar dela por meio da regeneração. Impossível até, com a ponta do dedo umedecida, refrescar-lhe a língua.

A história do rico e Lázaro, relatada por Jesus, apresenta conclusões definitivas e inquestionáveis. Se "aos homens esta ordenado morrerem uma vez" (Hb. 9:27a), de semelhante forma um grande e intransponível abismo impede a passagem do estado de perdição eterna para a salvação. As palavras são de Jesus Cristo: "... esta posto um grande abismo entre nos e vós" (os condenados no inferno) , "de sorte que os que quisessem passar daqui para vos não poderiam, nem tão pouco os de lá passar para cá" (Lc. 16:26).

Seguindo-se o juízo a morte (Hb. 9:27b), ne­nhuma esperança mais resta em favor do réprobo.

Os pentecostalistas por fundamentarem sua religião em extravagante experiências de fundo nevropata ou de cunho francamente mentiroso, desprezam por completo as Sagradas Escrituras ou colocam-nas em plana inferior. E como resultado caem nesses absurdos inadmissíveis entre pessoas evangélicas.

E vá alguém atrás dessa gente a procurar a "segunda benção" ou o "batismo no Espírito Santo". E vá alguém seguir-lhe os passos na pretensão de um aprofundamento na vida espiritual...

Dr. Aníbal Pereira Reis (ex-padre)
Católicos Carismáticos e Pentecostais Católicos, 2ª edição - pgs. 38 a 44.

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sábado, 26 de dezembro de 2009

Batismo com o Espírito Santo

O batismo com o Espírito Santo foi prometido por Deus por meio de Joel e de outros profetas no Antigo Testamento (Jl 2.28,29; ver Is 32.15; 59.21; Ez 36.26,27; 37.14), bem como por meio de João Batista e do Senhor Jesus Cristo no Novo Testamento (Jo 7.37-39; ver Mt 3.11;Lc 24.49; Jo 14.16,17,26; 16.7-16; At 1.4-8). Essa promessa cumpriu-se no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo, já presente e atuante na Igreja do Antigo Testamento, veio operar na Igreja Cristã nascente com poder e glória superiores à sua operação sob o Antigo Pacto, para capacitá-la a testemunhar do Cris­to exaltado (At 2.16-21). Desse batismo participam todos os crentes de todas as épocas ao serem incluídos na Igreja, o Corpo de Cristo, quando da sua regeneração-conversão (Ef 1.13,14; 1 Co 12.13).

O batismo com o Espírito Santo no dia de Pentecostes marcou o início da fase neotestamentária da Igreja de Deus, confirmou a exaltação de Cristo à direita de Deus Pai, e inaugurou "os últimos dias" (At 2.16,17; 2.32-36). O poder prometido pelo Senhor Jesus aos seus discípulos, e que viria a eles por ocasião do Pentecostes, está relacionado com a evangelização apostólica até os confins da terra, e consiste essencial­mente na capacitação de cada crente para testemunhar de Cristo e para viver uma vida em que se veja o fruto do Espírito (At 1.8; Lc 24.49).

A Escritura ensina que a experiência do batismo com o Espírito Santo coincide com a regeneração-conversão, e que são sela­dos por este mesmo Espírito todos os que crêem genuinamente em Cristo Jesus (Tt 3.5; At 2.38; Rm 5.5; 8.9; 1 Co 12.13; ver At 11.17, e ainda Ef 1.13,14; 2 Co 1.22; Ef 4.30). É a graça vitalizadora e capacitadora disponível a todos os crentes, e não apenas a alguns. Portanto, a recepção inicial de Cristo pela fé está associada ao batismo com o Espírito Santo (1 Co 12.3; Rm 8.9,10; 1 Jo 4.2).

A Escritura também ensina que o batismo com o Espírito Santo, como narrado no livro de Atos, foi dado soberanamente por Deus em circunstâncias especiais, ocorrendo algumas vezes de forma súbi­ta, como no Pentecoste . Quando o Espírito veio sobre os apóstolos e os demais reunidos no cenáculo, tomou-os de surpresa, vindo "de repente" (At 2.2a). Eles esperavam o cumprimento da promessa, mas não sabiam quando e nem como ela se daria. Em outras ocasiões, o batismo com o Espírito ocorreu de forma inesperada, como na casa de Cornélio (At 10.44-46), e ainda em outras mediante a imposição de mãos dos apóstolos (At 8.14-16; 19.6. Neste sentido, aquelas experiências foram únicas, já que não temos mais apóstolos como os Doze ou Paulo). A Escritura dirige-se a todos os que já são crentes como tendo já sido batizados com o Espírito. Em nenhum lugar ela encora­ja os que já são crentes a buscar esse batismo, quer por preceito, quer por exemplo. Na expressão "batizar com o Espírito Santo", o verbo ocorre no tempo futuro ("batizará") apenas antes de Pentecos­tes, e aponta para aquele evento como o futuro cumprimento da promessa do Antigo Testamento (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16, e At 11.16). Após o Pentecostes, nas cartas escritas pelos apóstolos às comunidades, os crentes são reconheci­dos como já tendo sido batizados com o Espírito, ver 1 Coríntios 12.13, "em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo".

A Igreja alegra-se com o desejo de muitos dos seus pastores e membros de ter uma vida espiritual mais profunda e plena, e encoraja-os a buscar continuamente o ser cheios do Espírito, como Paulo ensina.

Igreja Presbiteriana do Brasil
Comissão Permanente de Doutrina
São Paulo, Setembro de 1995

www.eleitosdedeus.org

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sábado, 19 de dezembro de 2009

Maçonaria: Pode um Cristão ser maçom?

Ser membro da Igreja de Cristo era compatível com a filiação na loja maçônica, ou maçonaria? Peço-te que em oração consideres a minha avaliação e juízo sobre esta questão da compatibilidade entre a loja maçônica e a Igreja de Cristo.

Em primeiro lugar, ao tratar este assunto, vou descrever brevemente os aspectos organizacionais da maçonaria e depois avaliá-la como uma organização religiosa.

Maçonaria ou a Ordem maçônica, tal como a conhecemos hoje, foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres. O termo maçon provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. Ela era originalmente uma sociedade de construtores de catedrais no século 17. Os maçons de pedra e cortadores de pedra constituíam-se como os seus membros. Da Inglaterra, a maçonaria rapidamente se espalhou para a Europa continental e em 1740 para a América do Norte. A maçonaria foi organizada na Inglaterra, mas quatro em cada cinco maçons no mundo vivem agora nos EUA. Eles e os seus irmãos em outros países têm feito da maçonaria a maior sociedade secreta internacional. Há mais de 16.000 lojas maçônicas neste país com uma sociedade de mais de quatro milhões e meio de membros. Como os maçons são poderosos, é difícil dizer, mas "num único ano, a maioria dos governadores estaduais, senadores e representantes dos EUA. são susceptíveis de serem maçons. Os três graus básicos da maçonaria são os de Aprendiz, Camarada (ou Companheiro), e Mestre Maçônico.

O candidato à adesão deve fazer um juramento para manter inviolados os segredos da ordem. Os segredos incluem todas as instruções dadas na loja, os eventos da reunião, incluindo o extensivo e misterioso ritual, e as diferentes senhas secretas da loja e cumprimentos que servem como um modo de identificação de um Maçom para outro.

À medida que concluímos a nossa descrição da loja maçônica como uma organização, peço-te que consideres a seguinte definição de maçonaria, tal como previsto por alguns dos seus próprios adeptos: "É verdade que a maçonaria não é uma religião, mas é Religião um culto em que todos os bons homens podem-se unir, que eles podem compartilhar a fé de todos."(J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930), p. 251). "A maçonaria direciona-nos a nos alienar das confinadas e fanáticas noções e ensina-nos que a humanidade é a alma da religião ... e nós como Maçons só perseguimos a religião universal, a Religião da Natureza."(Ibid., p. 258). "A religião da maçonaria é cosmopolita, universal ... Deus está igualmente presente com o piedoso hindu no templo, o judeu na sinagoga, o maometano na mesquita, e os cristãos na Igreja."( Mackey, Loc. cit). Esta é a religião da Natureza ou a religião do humanismo. Os seus princípios e objetivo são a expressão do que o homem vai fazer, em nome do bem da humanidade. A maçonaria identifica Deus com a Natureza. O homem torna-se seu próprio Deus. Sendo que a Natureza é Deus e o homem é o chefe intelectual de toda a natureza, é lógico que o homem deve definir a sua própria religião. A maçonaria recusa-se a reconhecer que Deus é o independente, auto-suficiente Deus. Aquele que é o Criador e Legislador de todas as coisas.

O deus da maçonaria tem muitos nomes diferentes. Ele é o "Grande Arquitecto," o "Ser Supremo," o "Olho que tudo vê" o "Grande Ser." Este deus dos maçons não é o Único, Pessoal, Triúno, e Vivo Deus das Sagradas Escrituras. Os maçons têm um conceito panteísta de Deus. Deus é Natureza e a Natureza é Deus. O seu "deus" é apenas um símbolo da natureza; Natureza auto originada, a causa da sua própria existência. O deus da maçonaria é um ídolo da mente. Um Deus que o homem inventou para seus próprios fins!

No lugar de encontro da Loja, há um altar, e colocado no altar, está uma Bíblia. Que concepção do "bom livro" tem a maçonaria? A maçonaria, lembra-te, aceita homens de todos os credos em sua fraternidade, e, consequentemente, aceita todos os "bons livros", de todas as religiões. Os Maçons são "mentes abertas"! Os Maçons frequentemente citam a Bíblia Sagrada, que de fato empresta a este movimento do mal uma fachada de respeitabilidade. Suas passagens preferidas são as relativas à construção do templo, os profetas, e os quatro evangelhos. Nos escritos da maçonaria encontram-se repetidas referências ao bom pastor, ao bom Samaritano, à Arca da Aliança, ao castiçal de ouro, o templo e o seu sacerdócio, e até mesmo à ressurreição. Mas todas estas expressões e o que elas significam e representam, segundo as Escrituras, são corrompidas e distorcidas pela maçonaria. A Bíblia da maçonaria não é a autoritária e infalível Palavra, a sua Bíblia não é o livro cristão de revelação divina, mas apenas um dos muitos livros religiosos, como o Alcorão, os Vedas, a Zendavesta, o Livro do mormonismo, etc. A maçonaria tolera qualquer mentira religiosa.

Mas o verdadeiro cristianismo é intolerante com a mentira. O crente confessa que só Deus pode e revela a Verdade. O único registro do auto-revelador discurso de Deus para nós é o registrado nas Escrituras. O crente contesta a alegação de revelação de qualquer e de todos os livros que não sejam a Bíblia. A verdade é intolerante com a mentira, por amor ao nome de Deus. O Cristianismo condena como produtos do pecado o Corão, o livro de Mórmon, etc. Tu podes perceber então que a maçonaria tem muitos "bons livros." Apesar de afirmar aceitar a Bíblia como Palavra de Deus, na realidade, nega este fato. Isto é verdade, pela maçonaria deixar de reconhecer a posição exclusiva da Bíblia como o único infalível, totalmente inspirado registro da revelação do único Triúno Deus. A tentativa da maçonaria de equacionar a Bíblia e o Alcorão, por exemplo, vendo-os como tendo igual valor e validade, está a negar a única, exclusiva posição da Sagrada Escritura. O assunto não é relativo. A maçonaria promove a idolatria, admitindo 'São João da Escócia" ou "São João de Jerusalém" como padroeiro, e abre os seus trabalhos em seu nome.

O que a maçonaria tem a dizer sobre Jesus Cristo? A maçonaria opta por ignorar, em vez de negar explicitamente, a divindade de Cristo Jesus. Mas a sua tentativa de ignorar a pedra angular da Igreja não irá livrá-los da condenação. A Bíblia, como Palavra de Deus, exige que todos acreditem, ninguém tem o direito de ignorar a questão. Cristo confronta cada homem com a pergunta pertinente: "Quem vós dizeis que eu sou?" Nós temos, o homem tem de acreditar e confessar que Jesus é o eterno Filho de Deus em carne, o Salvador do Seu povo eleito.

A loja maçônica está errada em outrod pontos básicos. Os seus erros básicos não são erros inocentes de julgamento, mas que são deliberadas rejeições da verdade das Escrituras. A loja maçônica nega a verdade relativamente a um Único, Vivo, Eterno, Triúno Deus, recusa-se a confessar a eterna divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o cerne da questão! Uma vez que a religião da loja maçônica está errada em seu centro, é completamente errada em todos os seus aspectos. É a religião do homem, Humanismo. A maçonaria apoia-se num não-escritural, descrente conceito de antropologia, pecado, fraternidade, unidade e salvação.

A loja maçônica é uma organização anti-cristã. Sua religião não é apenas errada, é anti-cristã! É a tentativa do homem orgulhoso, (o que certamente irá falhar) para estabelecer esta fraternidade universal dos homens contra a Una, Santa, Igreja Universal de Jesus nosso Senhor. Somente na Igreja de Cristo está em e pode ter Irmandade. Crentes em todas as nações e em todas as idades são um na fé em Cristo, porque Cristo redimiu-nos de maneira que nós devemos ser um nEle.

Essa é a nossa avaliação! Você concorda?

Bibliografia

1) William J. Whalen, Handbook of Secret Organizations (Milwaukee: Burce Pub. Co., 1966).
2) Albert Mackey, An Encyclopedia of Freemasonry (Philadelphia: Moss and Co., 1875).
3) J. F. Newton, The Builders (New York: Macoy Pub. and Masonic Supply Co., 1930).
4) Arthur Pruess, Dictionary of Secret and Other Societies (St. Louis, Mo.: B. Herder Book Co., 1924).
5) Freemasonry: May a Christian Be a Member? (Marvin Kamps)

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